No dia 22 de fevereiro de 2011, estudantes do colégio Pedro II, com apoio dos professores, reivindicaram a climatização das salas de aulas.  Segundo os manifestantes, os bebedouros não têm água de qualidade enquanto algumas salas têm ventiladores muito barulhentos, o que atrapalha o aprendizado dos alunos e o trabalho dos professores.

Há outros problemas paralelos a esse, como a falta de cantina e problemas com o passe-livre nos transportes públicos. Além disso, os alunos solicitaram a retirada do nome do pavilhão administrativo do colégio, que homenageia o almirante Augusto Rademaker, ex-integrante da junta militar e eleito vice-presidente na chapa encabeçada pelo general Emílio Médici.

Diante de tantos desagrados, alunos e professores foram às ruas exigindo uma postura da direção geral do Colégio. Pois com termômetros atingindo 41ºC nas salas de aula, não havia condição de os alunos aprenderem e, tampouco, de os professores ensinarem algo. Em cima de um palanque, João Pedro, presidente do Grêmio CPII São Cristóvão III, com o apoio de alunos de todas as unidades, reclamou das más condições de aula, vestindo – assim como outros alunos – roupas de banho, bóias e óculos de nado, além do uniforme.  

Pode parecer arrogância o pedido de ares-condicionados, porque estudantes de outros colégios públicos e até mesmo dos particulares nem sempre têm ar-condicionado nas salas. Mas tal pedido é baseado no fato de o Colégio Pedro II ter recebido verbas para a compra desses equipamentos. Segundo o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) foi realizada a compra de 28 aparelhos e a instituição os adquiriu em duas compras separadas por R$ 105.142. Dez deles custaram R$ 46.247, no dia 1º de setembro, e outros 18 saíram por R$ 58.895, em 29 de novembro. Antes, a direção da escola adquiriu 60 ventiladores de parede por R$ 5.752. A compra foi feita no dia 20 de maio e se destinava à unidade São Cristóvão.

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