Ocorreu quinta-feira (12/02), no Centro de Direitos Humanos Maria da Graça Braz (CDH) uma reunião com varias entidades representativas com finalidade de formar uma frente de luta junto com os movimentos sociais no qual a UJES e alguns grêmios estão fazendo parte.
Desse encontro, saíram as seguintes reivindicações ao poder público.


1. Não ao aumento das tarifas de ônibus;

2. Não ao subsídio para as empresas de transporte;

3. Auditoria nas planilhas realizada pelo DIEESE;

4. Debate do aumento com a população através de audiências públicas e reuniões nos bairros;

5. Passe Livre Estudantil sem aumento de tarifa;

6. Criação de uma empresa pública de transporte;

Essa frente vai dialogar com o prefeito sobre o não aumento da tarifa.


_Oque está acontecendo?_

As empresas querem aumentar a tarifa de transporte de ônibus 9,76% — 20 centavos a mais.
O prefeito Carlito Merss (PT) deverá definir, o que fazer com as tarifas de transporte coletivo de Joinville, sem reajuste desde agosto de 2007.
A tarifa subiu 241,6%, enquanto a inflação no período foi de 132,4%.
Carlito prometeu estar avaliando a situação.
No último encontro com Marco Tebaldi (PSDB) antes da posse, Carlito chegou a debater o assunto com o ex-prefeito. Tebaldi estava decidido a passar o “abacaxi” para as mãos do sucessor.
Respaldado pelo argumento de que não prometeu baixar as tarifas durante a campanha, Carlito antecipou que a reivindicação seria analisada com cuidado e transparência — uma das promessas eleitorais.
Carlito também não descarta o subsídio, (destinar dinheiro direto no sistema, como uma possibilidade de evitar uma ação impopular), que caia no desgosto dos seus eleitores. Todas as alternativas deverão ser esgotadas pelo petista antes da eventual assinatura de um reajuste.




Promessa de transparência

Tornar pública a planilha de gastos das empresas de ônibus foi uma promessa de campanha do prefeito Carlito Merss. Em entrevista para “A Notícia” em setembro de 2008, ele afirmou que considerava esse um dos desafios para melhorar o transporte público na cidade mais populosa do Estado.
O fim de muitos “pega fáceis” ,“ônibus de linha direta”, e a superlotação de ônibus deveriam ser desculpa para baixar o preço da passagem, e se basear na inflação também.
A UJES tomou uma posição contra o aumento da passagem, pois, pensando primeiro como isso atingiria os estudantes que moram longe de suas escolas e não recebem passe de ônibus, estariam a gastar por mês mais ou menos 135 reais, o que em algumas famílias poderia significar muito; ou até mesmo seus pais que praticamente usariam grande parte de seu salário apenas para chegar até seus empregos.
Propõe-se que essa frente haja como mobilizadora e informadora, nesse sentido serão construídos panfletos e manifestos explicativos, que distribuídos nas escolas e pontos de movimentos sociais de Joinville, trazendo informação e atualização à população a fim de que todos nós estudantes ou comunidade possamos estar cientes do que ocorre em nossa cidade, vamos ter informação de o que os grandes empresários pretendem fazer para ter lucro à nossas custas e como nós estudantes e população iremos nos mobilizar para barrar esse aumento, que é extremamente abusivo, sendo que eles tem ganhos absurdos às custas do povo trabalhador que precisa desse veiculo de transporte para trabalhar e pagar a alimentação de sua família e viver de modo digno.

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