Mayara Colzani

Desde o início da semana passada a UJES está passando nas escolas estaduais de Joinville para chamar os estudantes à paralisação nacional no dia 15 de março. Esse movimento é contra a Reforma da Previdência, que atinge em cheio a juventude, e contra toda retirada de direitos que os governos estão nos impondo. 

Porém, a situação que os membros da entidade se depararam ao tentar passar nas salas de aula não foi boa. As direções das escolas, orientadas pela GERED, tentam proibir a entrada da UJES, alegando que é proibido, que precisa de um ofício ou até mesmo dizendo que não vão deixar porque não querem que a entidade converse com os estudantes.

Estamos desde o ano passado debatendo a Lei da Mordaça, que pretende calar os estudantes e professores dentro da sala de aula, as direções tentam aplicar essa lei na prática ao tentar barrar as entidades estudantis e cerceando a liberdade de expressão. Deixamos bem claro que nossa luta é em defesa dos estudantes e professores. Uma gerência que impede o diálogo da UJES com os estudantes não defende a educação.

A UJES repudia esse ataque vindo da GERED e das direções das escolas. O movimento estudantil tem direito ao livre acesso nas escolas para dialogar com os estudantes. Não deixaremos que nos calem. 

Reforçamos o convite e chamamos todos os estudantes para se somarem à paralisação dos professores amanhã, às 9h, no Ginástico!

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