No dia 31 de março, ás 19 horas, 100 estudantes da Escola Estadual Marli Maria de Souza e comunidade foram ao ato em frente à escola para reivindicar educação pública de qualidade, e mais que isso, que os estudantes tenham o direito garantido de organização, que tenham o direito a um grêmio livre!

Os estudantes são impedidos de se organizar livremente dentro da escola, são impedidos de fazer assembleias e comissões com o velho discurso da gerência de educação, e repetido pela gestão escolar, de que não se podem atrapalhar as aulas dos estudantes, o contraditório é que: quando é para a direção passar em sala pra fazer rifas pra compra de materiais de expediente e pra estrutura da escola – o que demonstra precarização e privatização da educação pública – aí pode, né?

A verdade é que no Marli, uma das maiores escolas de Joinville, não tem ginásio coberto, não tem fiação para ar condicionado, não tem um teto sequer que não possua goteiras quando chove e não tem estrutura ao menos para atender as demandas dos próprios professores, quem dirá aos estudantes, mas quando nós, alunos e sofredores desse caos nos organizamos para lutar por melhorias, eis a resposta: Barrados!

Muitos estudantes morreram na ditadura militar, para que hoje, nós pudéssemos nos organizar sem medo, sem repressão! Contamos sim, com a presença da União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas, e outros movimentos que também estão engajadas na construção de entidades livres estudantis, para que todos os estudantes tenham seus direitos assegurados e garantidos, e é assim que continuaremos construindo a luta estudantil!

Cantemos Vitória:
Após o ato, conquistamos o direito a assembleia geral no dia 4 de abril dentro da escola!


Contra a destruição das escolas públicas!
Abaixo o capitalismo! 

Izzi Berté
Estudante do Marli Maria. 

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