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A educação agrega muitos aspectos, e um dos mais importantes (se não o mais) é a leitura, já que é esse o melhor meio de aprendizagem para os estudantes (e população, em geral). 

Incentivar a leitura é um papel do estado e deve ser tratado como prioridade. Um exemplo disso é a Venezuela, que distribuiu 50 milhões de livros com mais de 170 títulos diferentes gratuitamente a população Venezuelana.


No caso do Brasil, a educação em si já não é tratada como prioridade, quem dirá a leitura. Prova real disso são os índices de leitura dos brasileiros, quem lêem em média 4 livros por ano. Outro dado a se destacar é a porcentagem de estudantes que não lêem, que chegou a 16%, e apenas 48% lêem cotidianamente.
Isso se dá (como já falei acima), a falta de investimento na educação por parte do governo, que atinge diretamente o incentivo a leitura.  Apenas 4% do PIB são investidos em educação, acarretando a falta de estrutura e qualidade no ensino público do país.

As bibliotecas, que é o melhor meio de incentivo à leitura, são uma “jóia rara”, principalmente nas escolas estaduais, onde apenas 36% das instituições possuem biblioteca com um acervo mínimo de livros, dificultando muito a aproximação do aluno à leitura.

Nossa conclusão não é uma tarefa das mais difíceis, depois de tantas provas de desincentivo. O veredicto é o mesmo no qual estamos cansados de ouvir: falta de investimento e interesse por parte do estado.

Para mudar a cultura de um povo é preciso investimento e tempo. Nada se transforma de uma hora para outra, e nada se transforma sem mudanças, e sem que a exijamos, que cobremos dos governantes que acabem com os “depósitos de livros didáticos” e realmente se construa bibliotecas, que tenham livros literários, disponíveis aos alunos e a população o dia todo, com espaço par a aulas de leitura e bibliotecários para cuidar desses ambientes.

Os estudantes de Joinville estão mostrando, principalmente nas últimas semanas que cansaram de esperar, e agora irão exigir! A Ujes continuará mobilizando e ajudando os estudantes por mais essa reivindicação, e iremos até aonde for preciso, para que realmente possamos nos orgulhar da nossa educação, e para que o ensino público seja um exemplo, e possamos nos preocupar somente com os estudos, e não com a situação da escola onde estudamos.

Não podemos deixar que as mobilizações se acabem enquanto os problemas não acabarem, iremos à luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade, e por bibliotecas realmente adequadas para uso dos estudantes.

Dayane de Oliveira Pacheco
Diretora de Comunicação da Ujes

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