O Governo Raimundo Colombo decidiu fechar turmas e “reenturmar” os alunos. Essa decisão pode aumentar o número de estudantes em salas, que em muitas escolas já estão lotadas. A medida foi comunicada por meio de ofício (nº 0158/2013) enviado as gerências regionais de educação de todo o estado. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte- Joinville) afirma que essa ação pode gerar muitos problemas para os estudantes e trabalhadores em educação, além da superlotação de salas de aula, redução de carga horária de professores e demissão dos que ficarem sem aula.

O governo estadual demonstra dessa forma que sua prioridade não é a educação catarinense. Nove escolas estão interditadas, em Joinville. Outras três foram abandonadas. Nenhuma escola é construída há mais de dez anos! Esse é o resultado da política de contenção de gastos e a dita “valorização dos trabalhadores” do governo estadual.

A União Joinvilense de Estudantes Secundaristas (UJES) acredita que os grêmios estudantis da cidade precisam se unir na luta por uma educação pública gratuita e de qualidade. “Vamos lutar contra todos esses ataques do governo do estado”, diz o vice-presidente da Ujes Luiz Souza Neto.

Para ele, os grêmios devem organizar assembleias em suas escolas e convocar manifestações contra esses ataques. “A Ujes é a entidade representativa dos estudantes secundaristas de Joinville e por isso convocamos todos a lutarem conosco contra a destruição da escola pública promovida pelo governo do governador Raimundo Colombo”, diz o líder estudantil.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-Joinvile) protocolou nessa segunda-feira (29/04) junto ao Ministério Público (MP) representação referente ao fechamento de turmas.

O promotor de justiça responsável pela Infância e Juventude, Sérgio Ricardo Joesting que recebeu a denúncia, disse ao Diário Catarinense (DC) que enviou ofício para a gerência solicitando as informações. “São duas coisas que vamos ter que analisar: o número de alunos e o tamanho da sala. Porque não dá para colocar 40 alunos em uma sala de 10 m², por exemplo,” falou o promotor. O Sinte solicita aos trabalhadores em educação denunciem as turmas que forem fechadas nas salas.

A escola Presidente Médici, no Bairro Boa vista está organizando uma manifestação para quinta-feira (30/04), às 7h30.


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