Há mais de dez anos o governo do estado de Santa Catarina não constrói escolas de ensino médio, em Joinville. Nesse tempo, todos os candidatos que ganharam as eleições para o governo estadual prometeram novas escolas. Infelizmente, nenhum cumpriu e o povo sofre com as consequências.

No ano passado (2012), o governo Colombo decidiu fechar as extensões de ensino médio, nas escolas do município. Sem construir novas escolas e garantir vagas nas proximidades das residências dos alunos o governo decidiu não abrir mais as extensões, que funcionavam em período noturno, em bairros que não possuem instituição de ensino médio.

Esse ano, em reunião na Comissão de Educação da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ) o engenheiro Fabiano Lopes de Sousa da Secretaria de Desenvolvimento Regional disse que somente as escolas do Parque Guarani e Vila Nova irão ser construídas. Ou seja, não há previsão para a construção de escolas no Bairro Aventureiro, Espinheiros e Morro do Meio, Itaum que foram prometidas pelo governo Colombo.

A União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas (UJES) acredita que somente com a mobilização poderemos conquistar a construção das escolas. O atual governo já provou que pouco entende do problema da população. Precisamos ir para às ruas, mobilizar os estudantes, pais e professores para cobrar que o governo invista em educação e construa as escolas que Joinville precisa.




As interdições parecem estar fazendo parte do nosso calendário escolar. Segundo a Vigilância Sanitária, o principal motivo tem sido a falta de manutenção e as reformas. Nos últimos anos o governador Raimundo Colombo tem sido notificado sobre os problemas da educação, mas até o presente momento nenhuma ação para solucionar o problema foi executada.

Em 2010 estudantes da Escola Monsehor Sebastião Zcarzello fizeram  ato contra  fechamento da unidade 


No dia 26 de janeiro foi visto pelos moradores do bairro Itaum um principio de incêndio na escola estadual Monsenhor Scarzello. Lugar que deveria atender estudantes e professores, mas hoje esta sendo ocupada por moradores de rua ou usuários de drogas.

A escola está interditada desde 2011 pela vigilância sanitária, até hoje não recebeu sequer uma mínima manutenção, os estudantes que tiveram de procurar por novas escolas e ainda não tem a mínima expectativa de voltarem para o colégio.