Conselheiro Mafra interditado Imagem: A Notícia 

Há atualmente 18 escolas na lista da Vigilância Sanitária de Joinville, dentre elas, a centenária Escola Estadual Conselheiro Mafra, que passará pela sua sexta interdição. Segundo a fiscal Lia de Abreu, caso não houver reforma da parte do Governo, a escola não abrirá as portas em 2013. 


Desde 1999 os alunos esperam reforma. Com cinco interdições, e a possibilidade de uma sexta, o desapontamento dos estudantes com o governo estadual é visível. Pâmela Gomes de Freitas, estudante do primeiro ano, afirma que irão cobrar do governo uma solução. Segundo ela, "não será primeira vez que teremos que lutar por nossa escola”. 

O prédio se encontra em uma situação crítica nas instalações elétricas, hidráulicas, banheiros e na falta de acessibilidade. Com 88% da escola interditada, a solução provisória é fazer com que 103 alunos estudem no auditório e 50 alunos na sala de informática, nos períodos vespertino e matutino. 

Dayane de Oliveira, dirigente da União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas (Ujes), diz que o Conselheiro Mafra é o exemplo do descaso do Governo estadual. “O governo pretende privatizar a escola pública, por isso deixa o edifícios em situações precárias”, diz a estudante. 

A Ujes e o grêmio estudantil afirmam que continuarão na luta contra a destruição da escola pública. As duas entidades estudantis estarão presentes na manifestação do dia 20 dezembro, às 17h30, em frente à Secretaria de Desenvolvimento Regional organizada pelo Comitê Popular de Luta (CPL) contra a destruição do serviço público e contra qualquer reajuste.


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