A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE/CUT convocou três dias de paralisação nacional dos trabalhadores em educação. 

O objetivo central é garantir o cumprimento imediato e integral da Lei Federal nº 11.738, que determina um Piso Salarial Profissional Nacional para a carreira do magistério.

Os trabalhadores em educação, depois de anos de luta, conquistaram em 2008 o Piso Nacional do setor, mas ele não é aplicado.

Ainda em 2008 os governadores Luiz Henrique da Silveira (PMDB), de Santa Catarina, Yeda Crusius (PSDB), do Rio Grande do Sul, Roberto Requião (PMDB), do Paraná, André Puccinelli (PMDB), do Mato Grosso do Sul, e Cid Gomes (PSB), do Ceará, entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o piso nacional e a hora atividade de 33%.

Em 2011 o Supremo julgou constitucional a lei, mas os governos continuaram descumprindo o Piso e 1/3 de aula atividade que prevê a lei.

Em 2011, do Oiapoque ao Chuí, os trabalhadores em educação se mobilizaram. Foram muitas manifestações, paralisações e greves. Alguns poucos governos cederam, mas a maioria dos governos estaduais e municipais continuou descumprindo a Lei do Piso.

Em fevereiro de 2012, o MEC divulgou nota reafirmando o aumento de 22,22% no valor do Piso para 2012, retroativo a janeiro. Diversos governadores e prefeitos se manifestaram de forma cínica: “não temos como pagar!”. Ou seja, lei que garante direito de trabalhador não precisa ser cumprida no Brasil.

A Esquerda Marxista considera que uma das principais necessidades para se ter uma verdadeira Educação Pública e Gratuita em todos os níveis é o pagamento de salários dignos para os trabalhadores da educação.

Neste sentido, a unidade de todas as forças dos trabalhadores e da juventude é muito importante para fazer valer o Piso Nacional. E para valorizá-lo, pois o valor definido mesmo sendo uma importante conquista, ainda é insuficiente.

A Esquerda marxista reafirma sua disposição de lutar junto com todo o magistério, a juventude e toda a classe trabalhadora por esta conquista que deve ser imposta nacionalmente.

A responsabilidade da direção nacional da CUT é total neste caso para que esta mobilização se expanda e possa chegar a efetivamente conquistar as reivindicações. Esta é uma luta de toda a classe.

Chamamos a atenção também sobre a necessidade da unidade de toda a classe trabalhadora e suas organizações. Por isso é preciso que a CUT efetivamente combata para ser a central capaz de dar, de fato, uma expressão nacional às lutas da classe trabalhadora.



A hora é de parar a educação no Brasil para impor o Piso Nacional!

Todo apoio à Greve Nacional dos Trabalhadores em Educação!

É preciso preparar a greve nacional por tempo indeterminado dos Trabalhadores em Educação!


0 Responses so far.

Postar um comentário