Delegados estudantis elegeram quem irá os representar pelos próximos dois anos na cidade

Representantes de escolas se reuniram no 15º Congresso da União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas (Conujes) para eleger a nova direção da entidade para gestão 2012/2013, sábado (1/10), na sede do Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej), no Centro da cidade. Além de eleger a direção que representará os estudantes do ensino fundamental, médio e técnico, o evento aprovou a linha política para os próximos anos no movimento estudantil secundarista.

O Conujes reuniu estudantes, grêmios estudantis, diretórios universitários, sindicatos e representantes populares. Decorado com faixas e bandeirolas, o ambiente foi de descontração do início ao fim. Politizadas, as discussões abordaram a crise econômica do capitalismo, as experiências dos povos árabes, a luta da juventude chilena e a relação com os grêmios estudantis e a juventude joinvilense.

O novo presidente da Ujes é Nicolas Marcos, estudante da escola técnicaCedup e que participa do movimento estudantil desde 2009. A nova diretoria é composta de 13 membros. Entre seus nomes está o do vereador mirim Carlos de Castro, que polemizou ao defender o passe-livre estudantil no seu discurso de posse na câmara mirim no começo do ano.

Nicolas destacou que essa gestão afirmará a entidade como um sindicato estudantil.“Um sindicato de estudantes é aquele que represente, organize os estudantes e se alie a outros setores da juventude e dos trabalhadores para alcançar suas pautas”, explicou.


A nova diretoria terá a responsabilidade de aplicar as resoluções aprovadas pelo Conujes, as quais colocaram como tarefas principais: defender o passe-livre estudantil; a educação pública, gratuita e de qualidade; a Federalização da Univille; a construção de grêmios estudantis; e a aliança com a classe trabalhadora nas lutas e reivindicações.


É sobre esse programa de luta que o novo vice-presidente da Ujes, Luiz Souza, acredita que a entidade secundarista deve se ligar aos estudantes. Em Joinville, há cerca de cem escolas públicas e privadas. Para ele, é possível colocar mais estudantes em movimento por suas reivindicações através de grêmios estudantis. “Poderemos ajudar os estudantes a ligar os problemas das escolas com as tarefas políticas para atender essas necessidades”, afirma.

O evento ainda aprovou duas mudanças no estatuto da Ujes. Primeiro, o tempo de duração da gestão da entidade, de um para dois anos. Segundo, a divisão do cargo de diretor de comunicação em dois novos, um de imprensa e outro de mobilização.



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