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Hoje me dei conta de como é difícil lutar, mesmo que a luta fosse para o bem comum...
Há restos de idéias jogadas ao vento e catadas por alguns pensadores sobre uma possível revolução que iria nos livrar desse sistema opressor.
Eu estou no segundo ano do ensino médio e hoje (03/08) a aula de geografia foi sobre Capitalismo × Socialismo. Confesso que a maioria dos alunos não estava concentrado na aula, _ falar sobre as férias era mais interessante.
Houve dois meninos que se destacaram argumentando o assunto; um, pelo fato do sistema capitalista ser mantido há anos mesmo com as pessoas sabendo da desigualdade e do egoísmo que esse sistema alimenta no ser humano; e o outro, indignado com a falta de estrutura que o sistema sócio econômico nos apresenta e a injustiça que há na sociedade.
Pensei enquanto discutiam o assunto que a culpa sobre todos os males sofridos pelo povo só são contínuos porque o povo não se organiza para que isso acabe. Que, se toda a vez que houver os problemas sociais e as pessoas se omitirem e se acomodarem, vai ser ai que perderemos a dignidade e seremos dominados.
Eu compreendi a indignação do meu colega, é real a existência da exploração, da fome, da falta de estrutura na escola, e de muitos venderem seu trabalho e ganharem tão pouco.
Não consigo concordar com uma sociedade onde poucos tenham tanto e muitos terem tão pouco, alguns quase nada...
Torno a repetir a frase de Edmund Burke:

“Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada.”

Espero que essa nova geração venha com sede de justiça, preparado para mudar e para fazer a diferença no mundo.
As novas idéias e talvez até a revolução vem por um indignado que convence mais um e mais um e mais um... Ganhando uma sociedade disposta a mudar seu sistema para melhor, mas ainda assim queremos todos, o bem de todos... Pelo amor a nação, a pátria,e a justiça....



Juliana Marimon Soveral – Presidente do Grêmio Estudantil J.R. e diretora de imprensa da União Joinvilense de Estudantes Secundaristas.

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