Um Sindicato de Estudantes, Um Grêmio Estudantil


Grêmios estudantis organizam-se como sindicatos de estudantes

“Quem organiza essa manifestação é o sindicato dos estudantes: o grêmio estudantil do Médici.”, Foram às palavras de Johannes Halter, 17 anos, presidente do Grêmio estudantil do colégio Presidente Médici, ao iniciar a paralisação de sua escola. Suas palavras expressam o que pretende o grêmio estudantil, no qual participa. Como verdadeiros sindicalistas, fazem piquete na porta da escola, organizam formação com os estudantes e tem como objetivo principal desenvolver a “consciência de classe” dos estudantes.

Como diz Iago Paqui, vice-presidente do Grêmio Estudantil Presidente Médici: “precisamos mostrar para cada estudante, que a maioria que estuda em escola pública é filho de trabalhador. Operários. Que o capitalismo lhe tira o direito a uma vida digna e a um futuro. Não lhe concedendo o direito a educação e ao lazer.” Para eles esse é o papel do grêmio estudantil. Organizar a luta dos estudantes por suas reivindicações seja pela: escola pública, pelo passe-livre e pelo socialismo.

O capitalismo esgotou todas as possibilidades de um futuro para a juventude. E o socialismo é: a sociedade, em que os meios de produção- fábricas e terras- estarão a serviço de todos, não de uma minoria que suga o sangue dos trabalhadores para sustentar seus privilégios – explica Halter.

No dia 15, 18 e 19 de maio o grêmio estudantil do Médici, João Rocha, Paulo Medeiros, Tufy Dippe estiveram sempre presentes nas manifestações contra o atentado aos estudantes e trabalhadores, com o aumento absurdo da tarifa de transporte coletivo de Joinville, que atende somente ao lucro dos grandes empresarios.

João Diego Leite
Extraido de http://minhacriticadacritica.blogspot.com/

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